Islamabad (Das agências internacionais) Mais de 200 radicais islâmicos foram presos em todo o Paquistão como parte das investigações dos atentados comtidos no dia 7 de julho contra o sistema de transporte de Londres, informaram ontem autoridades dos serviços de segurança. "Prendemos supostos militantes em operações realizadas em madrassas (escolas religiosas), sedes de grupos islâmicos e residências particulares de todo o país, especialmente nas cidades de Islamabad, a capital, Karachi (sul), Lahore (leste) e Multan (centro)", afirmou uma nota oficial da polícia.
O presidente paquistanês Pervez Musharraf deu ordens claras para reduzir o extremismo e aplicar a "tolerância zero" contra aqueles que pregam a violência religiosa, disse a fonte, que pediu anonimato. "Sem estar diretamente vinculadas à investigação sobre os atentados de Londres, estas detenções apontam contra os extremistas que poderiam dar ajuda ou proteger militantes estrangeiros", destacou na terça-feira um alto responsável dos serviços de segurança, depois das primeiras prisões.
Para justificar a operação, a polícia do Paquistão não tem se cansado de dizer que três dos quatro autores identificados dos atentados em Londres estiveram no Paquistão, provavelmente para freqüentar madrassas, entre julho e 2004 e fevereiro passado. "Essas operações pretendem eliminar a rede de madrassas onde militantes, incluindo os que vêm do exterior, encontram facilidades para se formarem no terrorismo", afirmou um oficial que participou da ação.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião