Uma investigação feita na França sobre a morte do histórico líder palestino Yasser Arafat (1929-2004)contradiz laudo de cientistas suíços segundo o qual o guerrilheiro convertido em político teria sido envenenado.
A afirmação foi feita ontem, em Paris, pela viúva do líder palestino, Suha Arafat. Segundo ela, a investigação francesa descarta a possibilidade de seu marido ter sido envenenado com Polonio.
No mês passado, peritos suíços afirmaram com elevado grau de convicção que Arafat ingeriu uma dose letal de polônio-210 semanas antes de sua morte, nove anos atrás, e que as quantidades encontradas em seus restos mortais numa recente exumação descartam a possibilidade de a ingestão ter ocorrido de maneira acidental. O período decorrido entre o padecimento e a morte de Arafat também são consistentes com a hipótese de envenenamento pela substância altamente radioativa.