Em São Petesburgo, Rússia, familiares durante o funeral de vítimas da tragédia que matou 224 pessoas| Foto: STRINGER/RUSSIA/REUTERS

Investigadores britânicos acreditam que uma bomba foi colocada no compartimento de carga do avião russo antes da descolagem, informou a BBC.

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Na manhã desta sexta-feira (6), turistas britânicos que estavam retidos em Sharm el-Sheikh começam a deixar o balneário egípcio — lugar de onde o Airbus 321 decolou antes de cair na Península do Sinai no último sábado (31).

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A suspeita de que um artefato explosivo foi a causa da queda da aeronave levou o governo britânico a suspender todos os voos entre o Reino Unido e o Sinai por dois dias, enquanto avaliava a situação.

Cerca de 25 voos de companhias aéreas do país foram enviadas ao Egito para começar a repatriar os turistas britânicos. Eles foram autorizados a embarcar apenas com bagagem de mão — o restante será enviado em outros voos.

O Reino Unido baseou sua suspeita de bomba com base em comunicações interceptadas entre militantes na Península do Sinai — vinculados ao Estado Islâmico — que reivindicaram a autoria do ataque. Tanto o Egito quanto a Rússia, no entanto, insistiram que ainda era cedo para tirar conclusões, na medida em que as caixas-pretas ainda estão sendo analisadas.

O Airbus da companhia Metrojet voava de Sharm el-Sheikh a São Petersburgo quando caiu no Sinai, matando todas as 224 pessoas a bordo — a maioria das vítimas era russos —, no pior desastre aéreo na História da Rússia.