O julgamento de três montanhistas norte-americanos acusados de espionagem após serem presos na fronteira entre o Irã e o Iraque foi adiado, porque eles não foram levados da prisão ao tribunal, informou um funcionário diplomático. Hoje haveria uma segunda sessão do caso, a portas fechadas, no tribunal revolucionário. O julgamento começou no dia 6 de fevereiro, com uma audiência de apenas algumas horas.
"O advogado nos disse que ele foi informado de que a sessão foi adiada, já que eles não foram transferidos da prisão", afirmou uma fonte diplomática suíça, acrescentando que o advogado não tinha mais detalhes. A embaixada suíça representa os interesses dos Estados Unidos em Teerã, já que Irã e EUA não têm relações diplomáticas há mais de três décadas.
Shane Bauer e Josh Fattal, ambos de 28 anos, foram presos junto com Sarah Shourd, de 32, na fronteira entre Irã e Iraque, em 31 de julho de 2009. Eles insistem que estavam perdidos durante uma viagem para fazer escaladas. Shourd é julgada in absentia, pois voltou para casa após ser libertada por motivos médicos e humanitários, em setembro do ano passado, além de pagar uma fiança de cerca de US$ 500 mil.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião