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Os governos do Irã, Afeganistão e Paquistão se comprometeram neste sábado (25) a cooperar na luta contra o "terrorismo, o extremismo e na rejeição de intervenções estrangeiras". A decisão foi anunciada por meio de uma declaração divulgada após reunião em Teerã. Participaram da reunião os presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, do Paquistão, Asif Ali Zardari, e do Afeganistão, Hamid Karzai.

"As partes se comprometem a envidar esforços para eliminar o extremismo, o militarismo, o terrorismo e para rejeitar as intervenções estrangeiras que são contrárias ao espírito do Islã, às tradições de paz da região e ao interesse dos seus povos", diz a declaração.

Durante a reunião, Ahmadinejad, Zardari e Karzai decidiram ainda que até o fim do ano, em Islamabad (no Paquistão), ocorrerá um cúpula para discutir segurança e economia. No que depender dos presidentes do Irã e Paquistão, segundo o comunicado, "será concluído o processo de reconciliação nacional no Afeganistão iniciado pelo governo de Karzai".

Em entrevista coletiva, Karzai advertiu que o terrorismo "se estende e constitui, mais do que nunca, uma ameaça para o Afeganistão e para a região".

Após os atentados de setembro de 2001, nos Estados Unidos, o governo norte-americano, com o apoio de parte da comunidade internacional, listou os países onde havia maior risco de terrorismo no mundo. O Irã, o Afeganistão e o Paquistão, assim como o Iraque e outros países do Oriente Médio e do Norte da África, foram incluídos nessa relação.

No dia 1º de maio, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que militares norte-americanos mataram o líder e fundador da Al Qaeda, Osama Bin Laden. Bin Laden foi capturado, segundo os norte-americanos, no interior do Paquistão.

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