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O Irã nega envolvimento direto no conflito, mas tem ameaçado entrar na guerra para “proteger civis palestinos”, por meio de declarações do ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian
O Irã nega envolvimento direto no conflito, mas tem ameaçado entrar na guerra para “proteger civis palestinos”, por meio de declarações do ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian| Foto: EFE/Yander Zamora

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, afirmou nesta sexta-feira (10) que a escalada da violência de Israel contra civis palestinos em Gaza levará "inevitavelmente" a uma expansão do conflito.

Abdollahian disse que tem recebido relatos de autoridades na região informando que o Exército israelense realiza ataques aéreos perto de vários hospitais no enclave.

“Devido à expansão da intensidade da guerra contra os residentes civis de Gaza, a expansão do âmbito da guerra tornou-se inevitável”, afirmou o ministro durante conversa com seu homólogo do Catar, Xeque Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani.

O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf Al-Qidra, disse ao jornal Al Jazeera que um ataque israelense atingiu a parte externa do maior hospital da cidade, Al Shifa, resultando em diversas vítimas, mas ele não forneceu nenhum detalhe sobre o episódio e agências internacionais não conseguiram confirmar a alegação.

Nesta semana, o governo de Israel emitiu um comunicado denunciando a existência de centros militares do Hamas debaixo de hospitais, clínicas e escolas em Gaza. “Enquanto o mundo vê bairros com escolas, hospitais, grupos de escoteiros, parques infantis e mesquitas, o Hamas vê uma oportunidade de exploração”, disse as Forças de Defesa (FDI) em uma nota.

O Irã tem sido um dos principais apoiadores das atrocidades da milícia palestina, desde a entrada de terroristas em território israelense, no dia 7 de outubro, que resultou na morte de milhares de civis, no sequestro de crianças e idosos, além de uma série de outros crimes. Apesar disso, o país persa nega qualquer envolvimento direto no conflito.

O regime iraniano também possui relações próximas com a milícia libanesa Hezbollah, que tem aumentando seus ataques na fronteira com o Estado de Israel.

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