![Irã afirma que expansão da guerra entre Israel e o Hamas é “inevitável” O Irã nega envolvimento direto no conflito, mas tem ameaçado entrar na guerra para “proteger civis palestinos”, por meio de declarações do ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/09/18092641/5658bab6a83e7810545c404011ae4e856dfb8716w-960x540.jpg)
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, afirmou nesta sexta-feira (10) que a escalada da violência de Israel contra civis palestinos em Gaza levará "inevitavelmente" a uma expansão do conflito.
Abdollahian disse que tem recebido relatos de autoridades na região informando que o Exército israelense realiza ataques aéreos perto de vários hospitais no enclave.
“Devido à expansão da intensidade da guerra contra os residentes civis de Gaza, a expansão do âmbito da guerra tornou-se inevitável”, afirmou o ministro durante conversa com seu homólogo do Catar, Xeque Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani.
O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf Al-Qidra, disse ao jornal Al Jazeera que um ataque israelense atingiu a parte externa do maior hospital da cidade, Al Shifa, resultando em diversas vítimas, mas ele não forneceu nenhum detalhe sobre o episódio e agências internacionais não conseguiram confirmar a alegação.
Nesta semana, o governo de Israel emitiu um comunicado denunciando a existência de centros militares do Hamas debaixo de hospitais, clínicas e escolas em Gaza. “Enquanto o mundo vê bairros com escolas, hospitais, grupos de escoteiros, parques infantis e mesquitas, o Hamas vê uma oportunidade de exploração”, disse as Forças de Defesa (FDI) em uma nota.
O Irã tem sido um dos principais apoiadores das atrocidades da milícia palestina, desde a entrada de terroristas em território israelense, no dia 7 de outubro, que resultou na morte de milhares de civis, no sequestro de crianças e idosos, além de uma série de outros crimes. Apesar disso, o país persa nega qualquer envolvimento direto no conflito.
O regime iraniano também possui relações próximas com a milícia libanesa Hezbollah, que tem aumentando seus ataques na fronteira com o Estado de Israel.
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