Nas negociações desta sexta-feira (8), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) vai exortar o Irã a permitir o acesso aos locais onde Teerã é suspeita de trabalhar em uma bomba atômica, em particular em uma base militar perto da capital. Potências ocidentais e Israel suspeitam que o Irã está tentando desenvolver uma bomba por trás de seu programa nuclear civil. A acusação é negada por Teerã, que diz que está desenvolvendo energia atômica civil e fazendo isótopos médicos.
A agência nuclear da ONU está especialmente interessada no acesso à base militar de Parchin, próxima a Teerã, onde acredita que testes de explosivos suspeitos foram realizados. A AIEA disse que novas imagens de satélite indicam "atividades extensas" na base, o que alguns especialistas veem como sinais de uma limpeza.
Nas conversações desta sexta-feira, em Viena, o inspetor chefe da AIEA, Herman Nackaerts, e o vice-diretor geral, Rafael Grossi, irão se encontrar com o embaixador do Irã para a agência, Ali Asghar Soltanieh. O diretor da agência, Yukiya Amano, visitou o Irã no mês passado, depois de conversas promissoras em Viena, e disse mais tarde que os dois lados estavam perto de um acordo.
Amano acrescentou que esta semana as diferenças "tinham diminuído". Porém, afirmou que "se não tivermos acesso à base de Parchin ou a outras pessoas, informações e sites, então não poderemos dar garantias de que todas as atividades no Irã tenham fins pacíficos". As informações são da Dow Jones.
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