Vice-ministro da Saúde é preso
Bagdá Contingentes americanos e iraquianos prenderam ontem, em Bagdá, o vice-ministro iraquiano da Saúde, Hakim al Zamili, suspeito de utilizar ambulâncias para transportar armas e retirar com aqueles veículos, do bairro de Sadr City, milicianos xiitas ligados ao clérigo radical Moqtada al Sadr.
Sadr controla o Exército de Mehdi, milícia com supostos 60 mil homens acusada de ser responsável por esquadrões da morte que liqüidam civis da comunidade sunita. O vice-ministro seria peça-chave nas milícias xiitas, e sua prisão reflete o esforço do governo dos EUA de neutralizar os grupos em conflito na capital iraquiana.
O ministro da Saúde, o xiita Ali al Shemari, qualificou a operação de "uma violação à soberania iraquiana.
Teerã O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, advertiu ontem aos EUA que Teerã responderá a qualquer agressão com ataques a interesses americanos ao redor do mundo. As declarações de Khamenei, durante um encontro com comandantes da força aérea, foram feitas após a Guarda Revolucionária anunciar que testou mísseis capazes de destruir "grandes navios de guerra" no Golfo Pérsico, para onde os EUA enviaram um segundo porta-aviões.
A Casa Branca deu pouca importância às advertências de Khamenei, dizendo que os EUA não têm intenção de iniciar uma guerra contra o Irã. "O líder iraniano está levantando uma hipótese que nós não consideramos", disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow. "Eu já disse isso, o secretário da Defesa (Robert Gates) já disse, o presidente (George W. Bush) já disse: não temos intenção de invadir o Irã", assegurou Snow.
Com relação ao teste do míssil terra-mar do Irã, Snow disse a Casa Branca não o considera uma ameaça aos navios americanos. Segundo a agência iraniana Irna, o almirante Ali Fadavi comandante naval da Guarda Revolucionária informou que foi testado ontem com sucesso um míssil SSN4 (versão do míssil R-13 da ex-União Soviética), que pode afundar navios de grande envergadura a 350 quilômetros de distância.
O clima de tensão entre Washington e Teerã aumentou nos últimos meses depois que o governo americano conseguiu obter a aprovação no Conselho de Segurança da ONU de sanções limitadas contra o Irã por sua recusa em suspender seu programa de enriquecimento de urânio e de acusar o governo iraniano de armar as milícias xiitas no Iraque.
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