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Teer㠖 O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, deu a entender ontem que o Irã está considerando se retirar do Tratado de Não-proliferação Nuclear (TNP) e disse não acreditar que o Conselho de Segurança da ONU irá impor sanções contra seu país.

Ahmadinejad disse numa entrevista coletiva que o Irã vai reconsiderar sua política para com o TNP e a sua participação na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) se o país continuar a ser prejudicado.

"O que os mais de 30 anos de participação da agência nos deu?", perguntou o líder iraniano.

A agência, um braço da ONU, acusa o Irã de não responder todas as questões a respeito de seu programa nuclear e enviou a questão iraniana ao Conselho de Segurança por Teerã não cooperar com suas demandas.

O Conselho de Segurança deu a Teerã até sexta-feira para suspender o enriquecimento de urânio, um processo que pode produzir tanto combustível para reatores nucleares – que Ahmadinejad alega ser a intenção do país – quanto para a construção de ogivas atômicas. O Irã se recusou a atender as demandas, argumentando que suas intenções são pacíficas.

Em mais um ataque contra Israel, Ahmadinejad disse que este Estado "artificial" não pode continuar a existir." "Cerca de 60 anos passaram desde o fim da Segunda Guerra Mundial, por que as pessoas da Alemanha e da Palestina devem pagar agora por uma guerra que ocorreu em uma outra geração?" questionou Ahmadinejad na coletiva de ontem. "Abram as porta (da Europa) e deixem os judeus voltarem a seus próprios países", concluiu o presidente.

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