Mural com imagens do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, e do seu antecessor, aiatolá Ruhollah Khomeini, em Teerã| Foto: EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
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Um ataque de Israel à Síria matou na segunda-feira (3) um conselheiro da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, informou a agência de notícias iraniana Tasnim.

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Segundo o relato, Saeed Abiyar foi morto durante ataques aéreos israelenses à cidade síria de Aleppo. A agência estatal síria Sana também atribuiu a Israel os ataques, que teriam atingido “vários pontos” na região de Aleppo, mas não confirmou mortes. As Forças de Defesa de Israel (FDI), como costumam fazer, não assumiram a autoria do bombardeio.

Há cerca de dois meses, Irã e Israel ficaram perto de um conflito direto, depois de um ataque em 1º de abril ao consulado iraniano em Damasco, atribuído a Israel e no qual morreram 13 pessoas: sete membros da Guarda Revolucionária do Irã, entre eles, o brigadeiro-general Mohamed Reza al Zahedi e seu assistente, general Mohammad Haji Rahimi, e seis cidadãos sírios.

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Uma autoridade israelense disse ao site Axios que a inteligência do país vinha monitorando Zahedi já há bastante tempo porque ele seria encarregado de armar o Hezbollah e outros grupos terroristas pró-Teerã no Líbano e na Síria para que realizassem ataques contra Israel. Segundo essa fonte, uma “janela operacional” para matá-lo só foi aberta poucos dias antes do ataque em Damasco.

No dia 13 de abril, o Irã reagiu com uma ofensiva com mais de 300 drones e mísseis em território israelense, dos quais 99% teriam sido interceptados por Israel e forças aliadas, de países como Estados Unidos, Reino Unido e França. Ninguém foi morto e não houve feridos graves.

Seis dias depois, houve a tréplica, com um ataque de Israel atingindo uma base militar na província iraniana de Isfahan.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]