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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmou nesta segunda-feira que as sanções impostas pelo Ocidente estão tendo um "sério impacto" na economia do Irã. Mesmo assim, ele reconheceu que "os resultados podem não ser óbvios no momento", mas diz que Teerã ao menos demonstrou uma recente vontade de entrar em negociações sobre seu programa nuclear.

Em visita à Tunísia, Panetta disse para jornalistas que a comunidade internacional ainda está determinada a aumentar as sanções, a fim de impedir que o Irã construa bombas atômicas. O país nega as alegações de que seu programa nuclear tenha fins militares, afirmando que ele destina-se à produção de energia e isótopos médicos.

O secretário afirmou que os Estados Unidos "não vão tolerar" um Irã com bombas nucleares, e acrescentou que o país está preparado para usar "todas as opções" para impedir que isso aconteça.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já declarou que as sanções existentes são ineficazes e vem pedindo que os norte-americanos juntem a pressão econômica com "uma forte e credível ameaça militar". A administração do presidente Barack Obama teme que Israel abandone a via diplomática, liderada pelos EUA e seus aliados, e aja militarmente. Panetta afirmou que não acredita que os israelenses tenham se decidido quanto a um possível ataque ao Irã.

O candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, visitou Israel nesta semana e disse que apoiaria um ataque contra o Irã. O governo de Obama é contra Israel tomar a iniciativa militar, argumentando que a diplomacia e pressão internacional precisam de uma chance para funcionar. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

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