O líder supremo do regime fundamentalista iraniano, aiatolá Ali Khamenei, pediu nesta terça-feira (23) para que os países islâmicos não defendam apenas um cessar-fogo em Gaza, mas que cortem qualquer tipo de relação com Israel.
Segundo Khamenei, a guerra no Oriente Médio contra o grupo terrorista Hamas está “apenas no controle do inimigo perverso”, fazendo referência a Israel. Por esse motivo, os líderes muçulmanos deveriam “cortar os laços vitais do 'regime sionista' e interromper toda a ajuda e apoio a fim de enfraquecer o inimigo”.
Os novos ataques do Irã surgem em um momento em que os países árabes desenvolvem uma proposta para colocar fim à guerra na Faixa de Gaza e ter êxito na libertação de reféns israelenses do enclave.
O país persa tem intensificado seu discurso inflamado contra Tel Aviv e realizado uma série de ameaças ao país, caso o conflito no Oriente Médio não seja encerrado. No sábado (20), o regime iraniano disse que tem o direito de responder a Israel “no momento e local apropriados” pela morte de cinco membros da poderosa Guarda Revolucionária em um ataque na Síria.
“A República Islâmica do Irã tem o direito de responder ao terrorismo organizado do falso regime sionista (Israel) no momento e local apropriados”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanani, em um comunicado publicado na rede social X.
O diplomata garantiu que a morte dos soldados “não será em vão” e pediu às organizações internacionais e a outros países que condenem “a ação criminosa” de Israel.
Kanani acusou o governo israelense de ter ligações com o Estado Islâmico (EI) na região. "O 'assassinato' de membros da Guarda Revolucionária por Tel Aviv mostra claramente a ligação entre o regime terrorista (Israel) e o Estado Islâmico na região”, afirmou.
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