Teerã Ao receber o presidente iraquiano Jalal Talabani, em Teerã, o guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, considerou que a saída dos norte-americanos do Iraque seria a primeira condição para o restabelecimento da segurança no país. A mais alta autoridade do Estado iraniano criticou os EUA, atribuindo ao país a responsabilidade pelo caos na segurança iraquiana.
Khamenei também acusou implicitamente Washington de ajudar terroristas para fomentar a onda de insegurança com o objetivo de "colocar no poder um ditador como Saddam Hussein". Talabani, que chegou na segunda-feira a Teerã, fez referência aos responsáveis pela violência em seu país: "Aqueles que são responsáveis pela insegurança no Iraque estão preocupados (com o nascimento) de um Iraque democrático e com um governo popular a sua frente". O presidente iraquiano também mencionou implicitamente as facções religiosas e os insurgentes explicando que "o dossiê de segurança não está nas mãos do governo iraquiano". "Se este dossiê tivesse sido transferido para mãos do governo, a segurança total do país poderia ter sido assegurada", afirmou Talabani.
O aiatolá Khamenei assegurou que "se o governo iraquiano tivesse solicitado, o Irã faria tudo o que está ao seu alcance para ajudar a restabelecer a segurança no Iraque", repetindo a mesma promessa feita na véspera pelo presidente Mahmud Ahmadinejad antes de seu encontro com o presidente iraquiano.
Em Riga, na Letônia, o presidente dos EUA, George W. Bush, deixou claro que não dará ouvidos a conselhos pró-retirada. Ele reafirmou que as tropas americanas ficarão no Iraque até que tenham concluído sua missão com sucesso.
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