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Diplomacia

Irã e AIEA chegam a acordo sobre instalações nucleares

Líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei disse na semana passada não estar “otimista” com os diálogos diplomáticos | khamenei.ir/Reuters
Líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei disse na semana passada não estar “otimista” com os diálogos diplomáticos (Foto: khamenei.ir/Reuters)

O Irã e a Agência Inter­­nacional de Energia Atô­­mica (AIEA, vinculada à Or­­ganização das Nações U­­nidas) anunciaram ontem um acordo de cooperação futura que permitirá maior acesso dos inspetores da entidade às instalações nucleares da República Islâmica.

O anúncio do acordo acontece em meio às negociações entre o Irã e o grupo 5+1, que inclui os cinco países com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China) e a Alemanha.

O diálogo entre Teerã e os representantes das potências foram paralisados no fim de semana, após não terem conseguido acordo sobre uma proposta inicial para aliviar as sanções internacionais contra Teerã, em troca de algumas restrições sobre seu programa nuclear.

Em entrevista coletiva em Teerã, o diretor da AIEA, Yukiya Amano, anunciou que a entidade assinou um termo conjunto com os iranianos que permitirá a visita ao reator de água pesada de Arak e à mina de urânio de Gachin.

Amano diz que, no documento, a República Islâmica se compromete a implantar as medidas exigidas pela agência.

"As medidas práticas serão implementadas nos próximos três meses, a contar de hoje [ontem]", disse o diretor da AIEA, Yukiya Amano, em entrevista coletiva em Teerã, veiculada pela tevê estatal.

Horas antes do anúncio do acordo entre a agência atômica e o governo iraniano, o secretário de Estado americano, John Kerry, havia afirmado que Washington "não está em uma corrida" para concluir as negociações.

Em entrevista durante visita à Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, Kerry voltou a dizer que continuará a defender seus aliados e não colocará em risco os laços com parceiros árabes.

Resposta

A declaração foi uma resposta a uma entrevista do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, à televisão americana na noite de domingo.

O premiê repetiu que é contra um acordo com Teerã e qualquer redução de sanções.

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