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Líder do chamado "Eixo de Resistência" contra Israel – que também inclui a Síria, o Hamas e o grupo xiita libanês Hebzollah –, o Irã declarou seu apoio aos ataques realizados por milicianos palestinos neste sábado (7) contra o Estado judeu. Rahim Safavi, conselheiro de autoridade máxima do país, o aiatolá Ali Khamenei, disse que Teerã estará ao lado dos palestinos "até a libertação de Jerusalém".
Segundo a agência de notícias iraniana Isna, Safavi parabenizou os soldados do Hamas e garantiu o apoio do Irã ao grupo. Vídeos compartilhados nas redes sociais também mostram membros do parlamento iraniano entoando, de punhos erguidos, palavras de ordem como "Israel está destruído, a Palestina está vitoriosa".
Quatro dias atrás, Khamenei afirmou que "os dias de Israel estão contados". "É um tumor cancerígeno que será removido pelos palestinos e pelas forças de resistência", disse.
Em um comunicado, o Hezbollah pediu apoio "árabe e isâmico" às milícias palestinas na nova escalada contra o Estado judeu. "Apelamos aos povos de nossa nação árabe e islâmica e aos povos livres do mundo para que declarem seu apoio ao povo palestino e para que os movimentos de resistência confirmem sua unidade de campo em sangue, palavras e ações", diz a nota.
O porta-voz internacional do exército israelense, Richard Hecht, disse que o país não descarta a possibilidade de que o conflito se espalhe para a Cisjordânia ou para a fronteira norte, com ataques vindos do sul do Líbano, onde atuam as milícias palestinas e o Hezbollah.