Um dia depois de prometer que não colocaria condições para voltar à negociar um acordo referente ao seu programa nuclear, o Irã anunciou ontem que exige a participação do Brasil e da Turquia nas discussões que poderiam ocorrer em setembro.
Na segunda-feira, o Irã informou em uma carta à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que estava pronto para negociar. A Europa também indicou que quer conversar com Teerã, mas insistiu que o formato da negociação deveria incluir o sexteto - Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha - e não Brasil e Turquia.
Em maio, Brasília e Ancara negociaram com Teerã um acordo que previa o intercâmbio de urânio enriquecido. O pacto, porém, não foi aceito por europeus e norte-americanos. Ontem, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad afirmou que está pronto para debater com os europeus a partir de setembro. "Mas o Irã quer que a Turquia e o Brasil participem das negociações", disse.
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