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Defesa áerea

Irã inicia exercício de guerra para proteger instalações nucleares

O governo do Irã iniciou neste domingo (22) os exercícios de defesa aérea de larga escala com o objetivo de proteger as instalações nucleares do país contra qualquer possível ataque, segundo informou neste domingo a TV estatal iraniana. De acordo com o canal, o exercício de cinco dias vai cobrir uma área equivalente a um terço do país e se estende através das regiões central, ocidental e sul. O exercício envolve a elite da Guarda Revolucionária do Irã, as forças paramilitares dos Basij - ligadas à Guarda -, assim como unidades do exército.

O general Ahmad Mighani, chefe de uma unidade das Forças Aérea encarregada de responder a ameaças contra o espaço aéreo do Irã, disse ontem que as simulações de guerra cobririam regiões onde estão localizadas as instalações nucleares do país.

O comandante da Força Aérea da Guarda revolucionária, o general Amir Ali Hajzade, subestimou as ameaças feitas por Israel contra seu país, ao dizer que fazem parte apenas de uma guerra psicológica. "Temos certeza que eles não podem fazer nada contra nós, já que não podem prever qual será nossa reação", disse Hajzade, citado pelo website da Guarda revolucionária.

Os Estados Unidos e aliados europeus acusam o Irã de desenvolver um programa de armas nucleares. Teerã nega as acusações e insiste que seu programa é apenas para fins pacíficos. O governo de Israel não descarta uma ação militar para impedir o Irã de obter armas nucleares.

Mísseis

O ministro de Defesa do Irã, general Ahmad Vahidi, disse hoje que o país planeja continuar o desenvolvimento e produção de seus próprios mísseis de defesa aérea, segundo a agência de notícias oficial Irna. Seus comentários aparentemente são em resposta ao atraso na entrega dos mísseis antiaéreos S-300 da Rússia, um importante item da defesa aérea iraniana.

O Irã reclama que o atraso na entrega dos mísseis é, aparentemente, resultado da pressão dos governos de Israel e dos Estados Unidos. Ambos os países se opõem ao fornecimento dos mísseis porque temem que o Irã poderá usar o sistema para aumentar significativamente suas defesas aéreas nas instalações nucleares - incluindo sua unidade de enriquecimento de urânio em Natanz. Com informações da Dow Jones.

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