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O Irã negou a entrada no país de um inspetor da Organização Nações Unidas (ONU), no momento em que aumenta a pressão mundial sobre Teerã para o fim do enriquecimento de urânio, informaram diplomatas.

Enquanto se aproxima o dia 31 de agosto, prazo final do Conselho de Segurança das Nações Unidas para que o Irã suspenda seu programa nuclear, Teerã "vem complicando" as operações de vistoria da ONU no país, disse um diplomata ocidental.

Diplomatas próximos da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) disseram que o Irã não obstruiu a vigilância básica dos locais nucleares declarados sob acordos de resgurado e os inspetores ainda podem fazer seu trabalho.

Mas dois diplomatas disseram que o Irã recentemente recusou novos vistos para um especialista veterano da Aiea em centrífugas, equipamentos com os quais o Irã começou em abril a enriquecer urânio para uso como combustível nuclear.

O diplomata ocidental afirmou que o Irã também estava concendendo cada vez mais vistos de uma entrada para inspetores que tinham pedido permissão para várias entradas no país.

- Isso afetou (negativamente) o trabalho de quatro a cinco inspetores até agora. E os americanos estão ficando bastante nervosos sobre a questão do acesso. Não é uma obstrução total, mas o Irã está criando complicações dentro de seus direitos. Eles reduziram a cooperação para um mínimo sob as obrigações acertadas - afirmou o diplomata à agência Reuters.

O Conselho de Segurança deu ao Irã até 31 de agosto para abandonar o enriquecimento de urânio em troca de incentivos comerciais.

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