O Irã pode usar a força contra piratas que seqüestram navios na costa africana, disse o vice-ministro iraniano dos transportes, Ali Taheri, em declarações publicadas nesta segunda-feira (24) por jornais locais. Na semana passada, o navio de bandeira de Hong Kong "Delight", fretado pela maior companhia de navegação do Irã, foi seqüestrado no caminho para a Alemanha, com 25 tripulantes a bordo e 36 mil toneladas de trigo.
"A República Islâmica do Irã tem capacidade para confrontar os piratas. Se necessário, nós podemos usar a força", disse o vice-ministro iraniano.
Em uma recente onda de seqüestros, piratas que atuam na costa da Somália tomaram também um superpetroleiro saudita com carga de petróleo avaliada em US$ 100 milhões. Nesta segunda-feira (24), eles reduziram o pedido de resgate do navio de US$ 25 milhões para US$ 15 milhões.
A companhia iraniana que fretou o navio de Hong Kong seqüestrado na semana passada disse que os piratas também fizeram exigências para devolver a embarcação e libertar os tripulantes, mas a empresa não especificou quais foram os pedidos dos piratas.
Perguntado se o Irã usaria força militar contra os piratas, o porta-voz do ministro das Relações Exteriores, Hassan Qashqavi, deixou a possibilidade em aberto:
- Nós vamos examinar todas as opções apropriadas e colocá-las na mesa, mas vamos esperar e ver qual será a opção apropriada.
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