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Oriente Médio

Irã prende suspeitos de envolvimento no atentado que deixou dezenas de mortos em Kerman

Há quatro dias, o aiatolá Ali Khamenei, autoridade máxima do Irã, afirmou que “os dias de Israel estão contados".
O aiatolá Ali Khamenei, autoridade máxima do Irã, afirmou que o país investiga o caso e irá identificar os autores do crime (Foto: EFE/EPA/Iranian Supreme Leader Office)

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Autoridades do Irã começaram a prender um número não especificado de pessoas ligadas ao atentado do dia 3 de janeiro, que deixou ao menos 89 mortos, informou o ministro do Interior iraniano, Ahmad Vahidi, nesta sexta-feira (5), durante a divulgação de um balanço atualizado de mortos.

"Alguns agentes foram presos em conexão com os ataques terroristas de Kerman que mataram pelo menos 89 pessoas e feriram dezenas de outras na quarta-feira", disse Vahidi à agência oficial de notícias iraniana IRNA.

O ministro não entrou em detalhes sobre as detenções, afirmando apenas que mais informações seriam fornecidas pelos serviços de inteligência do país.

Nesta sexta, durante o funeral das vítimas, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, advertiu que "a hora e o local da reação" ao ataque terrorista reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) serão determinados pelas Forças Armadas iranianas.

Khamenei já havia afirmado no dia do atentado que os responsáveis pelo ato terrorista receberão uma "resposta severa" do Irã.

O Estado Islâmico reivindicou nesta quinta-feira (4) a responsabilidade pelo ataque, que ocorreu perto do túmulo do comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, Qasem Soleimani, assassinado há quatro anos pelos EUA, em Bagdá.

Diante de um dos ataques mais brutais no Irã em décadas, as autoridades da República Islâmica garantiram que os autores do crime serão presos pelas forças de segurança e inteligência e que seus apoiadores "temerão a ira da nação iraniana".

O Estado Islâmico reivindicou a autoria de vários ataques em solo iraniano no passado, sendo que o último antes do atentado na cidade de Kerman foi um ataque a um mausoléu na cidade de Shiraz, no sul do país, no qual 15 pessoas foram mortas, em outubro de 2022. (Com Agência EFE)

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