O Irã proibiu os iranianos de fazer a peregrinação para a Arábia Saudita durante o mês sagrado do Ramadã para evitar a expansão do vírus da gripe H1N1 no país, informou uma autoridade do Ministério da Saúde nesta quinta-feira.
A peregrinação pode ser feita a qualquer momento, mas é popular durante o Ramadã, que neste ano começa em agosto.
"Os iranianos estão proibidos de comparecer a lugares sagrados na Arábia Saudita durante o mês de jejum do Ramadã", informou o vice-ministro da Saúde, Hassan Emami-Razavi, a uma emissora de televisão estatal.
O vírus H1N1, comumente conhecido como gripe suína, desenvolveu-se em abril nos Estados Unidos e no México, e se espalhou pelo mundo todo. O número de iranianos infectados com o vírus da gripe é de 144 desde o final de junho.
"Três pessoas por dia na média são identificadas como infectadas pela doença", informou uma autoridade do Ministério da Saúde, segundo o jornal Ebtekar.
A mídia iraniana informou na quarta-feira a primeira morte pelo vírus H1N1 na ilha de Qeshm. A notícia foi imediatamente negada pelas autoridades.
"O H1N1 não tirou nenhuma vida no Irã ainda", disse o ministro da Saúde, Kamran Baqeri-Lankarani, à televisão estatal.
Cerca de 3 milhões de muçulmanos peregrinam de mais de 160 países à cidade sagrada de Meca, no oeste da Arábia Saudita, a cada ano em uma das maiores uniões religiosas de pessoas do mundo.
A principal peregrinação a Meca ocorrerá este ano em novembro. A Arábia Saudita pediu em junho aos muçulmanos mais idosos, doentes e incapazes para adiar a peregrinação a Meca.
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