Comandante-chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC), Hossein Salami| Foto: ABEDIN TAHERKENAREH/EFE/EPA
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O comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irã, general Hossein Salami, prometeu nesta quarta-feira (5) vingança contra Israel pela morte do conselheiro da Guarda Revolucionária, na Síria, a primeira desde que os dois países trocaram bombardeios em abril.

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“Os criminosos sionistas que assassinam crianças devem ter em mente que pagarão o preço pelo sangue puro derramado neste crime”, disse o comandante do corpo militar de elite iraniano em um comunicado, segundo informou a agência de notícias Tasnim. “Eles (Israel) devem esperar por uma resposta”, acrescentou.

Salami referia-se à morte, no domingo (2), do guarda revolucionário Saeid Abyar durante uma "missão de assessoramento na Síria" em um ataque atribuído por Teerã a Israel.

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Esta é a primeira morte de um militar iraniano em solo sírio relatada desde que ambos os países trocaram disparos diretos na sequência de um ataque ao consulado iraniano em Damasco, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária e pelo qual o Irã já havia acusado Israel.

Em retaliação, Teerã lançou um ataque contra o território israelense com centenas de mísseis e drones em meados de abril, na primeira vez em que os iranianos atacaram diretamente o país considera inimigo, em um bombardeio que quase não causou danos.

Por fim, dias depois houve um revide israelense que, segundo as autoridades iranianas, envolveu três micro drones que foram abatidos, embora fontes oficiais dos Estados Unidos tenham garantido ao jornal The New York Times que Israel disparou pelo menos um míssil contra o seu rival.

Irã e Israel são inimigos ferrenhos e competem pela hegemonia regional, em uma batalha na qual Teerã apoia o grupo terrorista Hamas, o libanês Hezbollah e os rebeldes houthis do Iêmen. (Com Agência EFE)

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