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O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, defendeu as manifestações contra Israel nas universidades americanas| Foto: EFE/EPA/Abedin Taherkenareh

O Irã anunciou nesta quarta-feira (3) a imposição de sanções contra 11 policiais dos EUA por seu papel na "repressão brutal" de protestos contra Israel em universidades americanas.

"O Ministério das Relações Exteriores da República Islâmica designa os seguintes indivíduos americanos por seu envolvimento na violação dos direitos humanos na repressão de protestos pacíficos de estudantes universitários e professores nos EUA que apoiavam a nação palestina oprimida contra os crimes do regime sionista em Gaza", declarou a chancelaria iraniana em comunicado.

Entre os sancionados estão o comissário do Departamento de Segurança Pública da Geórgia, William Billy Hitchens; o comandante de Operações da Geórgia, Eddie Grier; a chefe do Departamento de Polícia da Universidade da Flórida, Linda J. Stump-Kurnick; e a chefe do Departamento de Polícia Metropolitana do Distrito de Columbia, Pamela A. Smith.

A eles se juntam o vice-chefe da Polícia Metropolitana de Georgetown, Jeffery Carroll, e o comissário de polícia de Boston, Michael Cox, e outros.

As sanções proíbem os indivíduos afetados de entrar no Irã, ordenam o confisco de suas propriedades e bens em solo iraniano e bloqueiam suas contas bancárias no país.

O regime de Teerã expressou seu apoio aos estudantes dos EUA que pediram às universidades que interrompessem vínculos com Israel devido à guerra com o Hamas, grupo terrorista financiado pelo Irã.

"Jovens estudantes americanos! Vocês agora se colocaram no lado certo da história", disse o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, em um pronunciamento oficial em maio.

"Vocês hoje fazem parte do Eixo de Resistência e, sob pressão brutal de seu governo, que defende abertamente o implacável regime usurpador sionista, iniciaram uma luta honrosa", afirmou a principal autoridade política do Irã.

O chamado Eixo de Resistência é uma aliança anti-Israel liderada pelo Irã e composta pelos houthis do Iêmen, o grupo palestino Hamas, o líbanês Hezbollah e outras milícias regionais.

Nos últimos meses, milhares de estudantes de universidades de todos os EUA tomaram os campi com manifestações e acampamentos para protestar contra a guerra na Faixa de Gaza, nas maiores mobilizações desse tipo em décadas.

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