Apesar dos sinais de aproximação do presidente Hassan Rouhani, o Irã vem dando sinais contraditórios em relação ao Ocidente. Nesta quarta-feira (12), o comandante das Forças Armadas chamou de blefe político as declarações americanas sobre uma possível opção militar no caso de um fracasso nas negociações nucleares e disse que o Irã está preparado para "a batalha decisiva contra os Estados Unidos e o regime sionista" - uma declaração que lembrou os tempos do polêmico ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad.
"Advertimos que, se for iniciada uma ofensiva contra nossas forças a partir de um território, todas as posições serão atacadas. Não temos nenhuma hostilidade ante os países da região, mas no caso de ataque a partir das bases americanas na região, os atacaremos", declarou o general Hasan Firuzabadi, comandante do Estado-Maior, citado pela agência Fars.
Autoridades americanas afirmaram várias vezes nas últimas semanas que "todas as opções estão sobre a mesa" no caso de fracasso das negociações entre o Irã e as grandes potências sobre seu programa nuclear - um termo normalmente usado para uma ação militar como um último recurso.
Os Estados Unidos mantêm muitas bases militares na região, em particular na Arábia Saudita, Bahrein, Qatar, Kuwait e Turquia.
As negociações serão retomadas na próxima segunda-feira.
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