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Oriente Médio

Irã simula ataque à base israelense em novo teste com mísseis

Veículo aéreo não tripulado Elbit Hermes 900 localizado na Base Aérea de Palmachim em Rishon Lezion, Israel, (Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN)

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A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) simulou um ataque com mísseis à base aérea israelense de Palmachim, um centro de operações crítico para a guerra contra o Hamas, onde o Exército armazena caças e recebe soldados feridos para tratamento.

Imagens transmitidas pela televisão estatal de Teerã, nesta terça-feira (13), mostram que o IRGC disparou uma série de munições de navios e submarinos no que pareceu ser uma forte mensagem contra a escalada do conflito no Oriente Médio.

A agência de notícias Mehr informou que os mísseis lançados, modelo Emad, de combustível líquido, têm ogivas explosivas melhoradas e destroem os seus alvos a uma distância de cerca de 1.700 quilômetros com uma margem de erro de quatro metros.

O novo teste aconteceu horas depois da Marinha iraniana ter lançado, pela primeira vez, um míssil balístico de longo alcance a partir de um navio de guerra no Golfo de Omã, no Oceano Índico, que atingiu "com sucesso" seu alvo no deserto central do Irã, segundo o regime.

A filmagem mostrou que a Guarda Revolucionária de Teerã lançou mísseis de dois locais numa recriação da base aérea de Palmachim, em Israel, onde o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou, no mês passado, que Tel Aviv não hesitará em atacar o país persa.

Ao menos duas variações de mísseis balísticos de longo alcance, Emad e Qadr, foram mostrados no recente teste. A televisão estatal chamou Palmachim, no centro de Israel, de “a maior base aérea do regime sionista nos territórios ocupados”.

O comandante-chefe do IRGC, Hossein Salami, disse que a força conseguiu, de forma inédita, lançar mísseis balísticos de longo alcance a partir de um navio de guerra.

“Esta nova conquista aumenta o alcance da nossa influência e poder naval para qualquer local desejado porque os nossos navios de guerra que atravessam os oceanos podem estar em qualquer ponto dos oceanos”, disse ele. “Não haverá lugar seguro para qualquer poder que queira criar insegurança para nós”.

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