O Irã poderá retornar às conversações sobre seu programa nuclear "assim que possível", disse neste domingo (7) o ministro das Relações Exteriores do país, sugerindo que a Turquia pode ser um local possível.
Manouchehr Mottaki deu o sinal mais positivo até o momento de que Teerã está disposta a retomar as negociações paralisadas há mais de um ano, que levaram a sanções internacionais mais rígidas contra a República Islâmica.
O P5+1 - grupo permanente de membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e a Alemanha - haviam proposto discutir com o Irã sobre o seu programa nuclear entre 15 e 17 de novembro em Viena, uma aproximação bem-vinda pelo Irã, que porém nunca formalizou sua concordância.
"As consultas estão seguindo, elas estão no caminho correto", disse Mottaki em coletiva de imprensa.
"Estamos esperançosos de que o tempo e a agenda e o conteúdo das negociações serão acertados em breve por ambas as partes e que as partes começarão as conversações em assim que possível", acrescentou.
Um local alternativo à Viena, sede da agência nuclear da ONU, ele sugeriu a vizinha Turquia.
"Conversamos com nossos vizinhos turcos e estamos de acordo em relação a manter estas negociações na Turquia", disse ele.
A mulçumana Turquia, que aprofundou os laços comerciais com o país vizinho, diz que está disposta a mediar as negociações entre o Ocidente e Teerã sobre o programa nuclear iraniano e disse que há havia ofertado no passado para sediar as discussões.
Juntamente com o Brasil, a Turquia tentou acordo, sem sucesso, para evitar novas sanções contra o Irã aprovadas em junho pelo Conselho de Segurança.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump