O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou neste domingo que a República Islâmica não aceitará suspender suas atividades atômicas, mas se mostrou disposto a resolver suas divergências com os países ocidentais. Ahmadinejad afirmou ainda que a suspensão do programa nuclear iraniano seria uma "humilhação" e que as sanções internacionais não prejudicam o país.
- Nós estamos prontos para conversar, mas não vamos suspender nossas atividades (atômicas) - disse o presidente a milhares de iranianos reunidos na Praça Azadi, em Teerã, para marcar a revolução islâmica de 1979.
Após um encontro com o chefe de negociação para temas nucleares da República Islâmica, Ali Larijani, o chefe de política externa da União Européia, Javier Solana, disse neste domingo que não foi estabelecido nenhum acordo sobre o programa nuclear do Irã.
- Tivemos uma boa reunião, não muito extensa. Tentaremos avalizar se podemos (...) encontrar alguma solução possível - afirmou Solana.
O Irã tem até o dia 21 de fevereiro para parar o enriquecimento de urânio, processo que pode fazer combustível para usinas de energia, ou material para ogivas. Uma resolução da ONU com sanções foi aprovada em dezembro e ameaça adotar novas medidas em caso de recusa do Irã.
Ahmadinejad, que sofre pressão nacional para baixar o tom de confronto com o Ocidente, rejeitou a exigência da ONU, mas disse que quer continuar seguindo as normas internacionais.
- A nação iraniana está interessada em continuar com suas atividades nucleares dentro das regras e tratados da agência (internacional de energia atômica) - disse.
Ele disse ainda que o Irã vai revelar novidades tecnológicas regularmente até abril, mas não especificou que novidades seriam essas.
- A nação iraniana pretende manter suas atividades nucleares de acordo com os tratados e regulamentos da Agência (Internacional de Energia Atômica).
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