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Mais da metade está detida em apenas cinco países: China, que continua sendo “a maior prisão para jornalistas do mundo” (110), Birmânia (62), Irã (47), Vietnã (39) e Belarus (31).
Delegacias não vão mais servir como “prisão” no Paraná.| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo

O Irã entrou neste ano para a lista dos cinco países que mais aprisionam jornalistas no mundo, segundo o Repórteres Sem Fronteiras (RSF). A República Islâmica prendeu jornalistas com mais força desde setembro, quando começaram os protestos pela morte de Mahsa Amini e, de forma mais ampla, o número de profissionais da mídia detidos em todo o mundo atingiu um recorde histórico em 2022, segundo o relatório anual relatório da organização.

Em todo o planeta, são 533, ou seja, cerca de 40 a mais que no ano passado (488), quando já registrávamos um patamar histórico de jornalistas presos, segundo a ONG. Mais da metade está detida em apenas cinco países: China, que continua sendo "a maior prisão para jornalistas do mundo" (110), Birmânia (62), Irã (47), Vietnã (39) e Belarus (31).

“Os regimes ditatoriais e autoritários estão enchendo suas prisões mais rapidamente com a prisão de jornalistas”, denunciou Christophe Deloire, secretário-geral da RSF.

Duas regiões do mundo concentram três quartos dos presos: “quase 45% dos jornalistas estão detidos na Ásia e mais de 30% no Magreb e no Oriente Médio”. A RSF também aponta para o fato de que "a repressão aumentou acentuadamente na Rússia desde a invasão da Ucrânia em fevereiro".

A organização observa um número sem precedentes de mulheres jornalistas presas: são 78 (em comparação com 60 no ano passado). “As mulheres jornalistas agora representam quase 15% dos detidos, em comparação com menos de 7% há cinco anos”, segundo a RSF.

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