Teerã O governo iraniano anunciou ontem a construção de um um novo canhão naval descrito como "o mais moderno e sofisticado do mundo. O projeto e a produção do canhão automático, de 74 milímetros de calibre, exibem o poder bélico e dos especialistas em armas, segundo o ministro Mustafah Mohamed Nayar, da Defesa.
"A produção do Fagr 37 faz parte de nossa política destinada a preencher a lacuna no caminho para a auto-suficiência no campo das armas navais, disse.
O novo canhão seria resultado de um trabalho de quatro anos de especialistas iranianos. De acordo com o ministro, a nova arma é capaz de atingir alvos navais e aéreos e funciona como um "escudo contra ataques terrestres e aéreos.
Representantes do Irã e da União Européia encerraram ontem, na Alemanha, mais uma rodada de negociações sobre as atividades nucleares. Nenhum resultado prático foi obtido. Ari Larijani, negociador do Irã, alega que o programa do país é pacífico. Europeus e norte-americanos duvidam e pressionam o país a abandonar seus projetos atômicos, mas as advertências não parecem surtir grande efeito.
O programa de enriquecimento de urânio tanto pode produzir combustível para usinas de energia quanto material bélico. Se o impasse se mantiver, os negociadores ocidentais consideram a aplicação de sanções ao Irã. Uma das primeiras penalidades seria a contenção de tecnologias que possam ser usadas em programas militares.
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