Autoridades de segurança do Irã teriam colaborado na organização do ataque surpresa a Israel pelo Hamas, afirma reportagem do jornal The Wall Street Journal publicada neste domingo (8). De acordo com a reportagem, membros do alto escalão do governo iraniano aprovaram o plano de ataque a Israel durante uma reunião em Beirute, capital do Líbano, na última segunda-feira (2), segundo relato de membros-sêniores do Hamas e do Hezbollah. Mais cedo, no domingo, um porta-voz do Hamas confirmou à BBC que a ação do grupo extremista teve o apoio do Irã e do Hezbollah, inimigos declarados de Israel.
Segundo o WSJ, os líderes do Hamas e do Hezbollah teriam afirmado que a Guarda Revolucionária Iraniana, ligada diretamente ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, trabalha com o Hamas desde agosto em planos de ataques por ar, terra e mar. De acordo com o jornal, um agente europeu que atua como conselheiro do governo sírio confirmou as informações passadas pelos líderes dos grupos extremistas.
O governo americano diz que não há provas do envolvimento do Irã nos ataques. No domingo, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou à CNN que "ainda não vimos provas de que o Irã comandou ou esteve por trás deste ataque em particular, mas há certamente uma longa relação".
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