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Apoiadores do Hezbollah mostram cartazes do general iraniano Qasem Suleimani em Beirute, Líbano, 5 de janeiro de 2020
Apoiadores do Hezbollah mostram cartazes do general iraniano Qasem Suleimani em Beirute, Líbano, 5 de janeiro de 2020| Foto: ANWAR AMRO / AFP

O Irã anunciou que o cidadão iraniano que ofereceu informações aos serviços de inteligência dos Estados Unidos e de Israel que ajudaram na operação que matou o general Qasem Suleimani, em janeiro, será executado em breve.

Suleimani, comandante da Força Quds, o esquadrão de elite da Guarda Revolucionária Iraniana, foi morto em um ataque de drone americano no Iraque no dia 2 de janeiro deste ano. Os Estados Unidos culpavam o comandante por ataques de milícias iranianas contra forças americanas na região.

Mahmud Mussavi Majd foi declarado culpado de espionar a Força Quds para a CIA e o Mossad e informar os "inimigos" EUA e Israel sobre os deslocamentos do comandante, afirmou o porta-voz da autoridade judicial do Irã, Gholamhossein Esmaili, em entrevista coletiva transmitida nesta terça-feira (9), segundo a imprensa local.

As autoridades iranianas não informaram publicamente sobre outros processos relacionados à morte de Suleimani e essa foi a primeira vez que o nome de Mussavi Majd foi mencionado pelo judiciário, relatou a Al Jazeera.

A morte do comandante, considerado o segundo homem mais poderoso do país persa, provocou uma escalada de tensões entre EUA e Irã, que retaliou o ataque lançando foguetes contra duas bases aéreas ocupadas por militares americanos e aliados no Iraque. Em seguida, forças iranianas, em alerta máximo, abateram por engano um avião comercial ucraniano que decolava do aeroporto internacional de Teerã, matando todos as 176 pessoas a bordo.

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