Acusações
- Sakineh é presa em 2006 acusada de ter um caso com um homem que teria sido o assassino de seu marido, ao lado de um comparsa. Ela diz que era agredida em casa e que não vivia como mulher casada havia dois anos.
Chibatadas
- Em maio daquele ano, Sakineh é condenada a receber 99 chibatadas por manter um "relacionamento ilícito com estranhos, pena que lhe é aplicada diante do seu filho.
Adultério
- Paralelamente, a iraniana é processada por adultério no casamento. Em audiência, ela chega a confessar o "crime, mas depois se retifica - o que é previsto em lei -, dizendo que havia sido forçada.
Recurso
- Sob clamor internacional, em julho deste ano, autoridades iranianas dizem que Sakineh não será apedrejada, porém não excluem enforcá-la. O chefe do Judiciário provincial responsável pelo caso afirma considerar válida a pena de morte por apedrejamento.
Homicídio
- Há divergências em relação à acusação de envolvimento no homicídio do marido. O chefe do Judiciário provincial afirma que Sakineh foi condenada à morte também por essa razão. Já parte da defesa diz que ela foi absolvida e parte que, por ter o perdão dos dois filhos, ela cumpre pena de dez anos de prisão pela coautoria.
Apedrejamento
- Pela lei iraniana, uma mulher condenada ao apedrejamento deve ser enterrada até a altura do peito e golpeada à morte por pedras nem pequenas nem grandes demais, de modo a prolongar a ação.
Moratória
- Em 2002, o então chefe do Judiciário iraniano decretou moratória sobre esse tipo de punição. Desde a chegada de Ahmadinejad ao poder, ONGs dizem que o número de casos aumentou. Em 2009, o porta-voz do Judiciário disse que a moratória não tinha valor.