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Teer㠖 Milhares de jovens manifestantes se reuniram ontem diante do edifício da antiga embaixada dos Estados Unidos em Teerã para comemorar o 27.º aniversário da tomada de reféns de funcionários da representação diplomática americana. Os manifestantes, em maioria estudantes, agitaram faixas com as inscrições: "Morte à América" e "Morte a Israel".

Depois da revolução islâmica de 1979, que derrubou o xá Mohammad Reza Pahlavi, apoiado por Washington, o edifício da embaixada dos Estados Unidos, no centro da capital iraniana, apelidado de "o esconderijo dos espiões", foi atacado e os funcionários seqüestrados por 444 dias.

"Os americanos deveriam ter aprendido a lição depois da ocupação do esconderijo dos espiões, mas infelizmente não foi o que aconteceu", clamou o chefe do Parlamento, Gholan Ali Hadad Adel, diante da multidão.

Adel reiterou as advertências de seu país segundo as quais o Irã responderia à altura se os Estados Unidos obtivessem, através do Conselho de Segurança da ONU, a aprovação de sanções contra Teerã por causa de seu programa nuclear.

Sanções americanas contra o Irã, decididas após a tomada de reféns de 1979, ainda vigoram. "A América deve saber que os iranianos responderão, por uma reação proporcional, a qualquer tentativa de restringir a soberania do Irã e o direito intransponível da nação à tecnologia nuclear pacífica", disse Adel.

"Defendermos nosso país usando sabedoria e força", podia-se ler nas roupas dos manifestantes, que também queimaram bandeiras israelenses e americanas. "Dizemos aos imperialistas do mundo que somos os filhos de Khomeiny, então não nos ameacem com sanções", frisava um comunicado lido durante o protesto. "Estamos prontos para defender nossa terra e nossa idenpendência", prosseguia o texto. O edifício da embaixada, administrado agora pelo corpo de elite dos Guardiões da Revolução, é utilizado como centro educativo com exposições temporárias sobre os "crimes" cometidos pelos Estados Unidos.

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