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Oriente Médio

Iraque corta internet em áreas rebeldes

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O governo no Iraque está bloqueando o acesso às redes sociais e sites de notícias em algumas regiões e cortando inteiramente o acesso à internet em outros, numa tentativa de impedir que extremistas sunitas construam apoio popular por meio de canais on-line.

A proibição segue aquelas outras que já ocorreram em outros países do Oriente Médio. O Facebook e o Twitter já ajudaram a amplificar as queixas que levaram à Primavera Árabe, que derrubou três regimes na região e serviu como ferramenta de crítica.

O Ministério das Comu­­nicações pediu em 15 de junho que prestadores de serviços de internet bloqueassem o Facebook e o Twitter, bem como o WhatsApp, o Instagram e o YouTube, disseram as duas maiores empresas dessa área.

As regiões do Iraque onde o governo de Bagdá está tentando bloquear totalmente a internet incluem a província de Nínive, onde o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) tomou conta de diversas cidades neste mês, e na província de Anbar, onde a luta ocorreu recentemente, de acordo com as empresas IQ Networks e Earthlink Tele­-communications.

A internet foi desligada em cinco das 19 províncias do país, informaram as duas empresas. Apesar disso, as três regiões do Curdistão não foram afetadas, relataram.

Em uma entrevista na televisão na semana passada, Ameer Khudur al-Bayati, oficial do Ministério das Comunicações, disse que a batalha contra insurgentes sunitas era uma "guerra midiática" e que o bloqueio de alguns sites era necessário para defender "o nosso amado Iraque contra esse ataque vicioso".

No fim de semana, o governo liderado pelos xiitas pediu aos provedores que am­­pliassem a lista de sites proibidos com uma série de portais de notícias, incluindo a Al Jazeera e a Al Arabiya.

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