O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, alertou neste sábado (28) para a possibilidade de uma nova onda de atentados e pôs o país em estado de alerta máximo.
Segundo o premiê, a inteligência iraquiana identificou que a rede terrorista Al-Qaeda e seguidores do ex-partido governante Al-Baath, do falecido ditador Saddam Hussein, se aliaram para lançar novos ataques com o intuito de "gerar medo e caos, e matar mais inocentes".
"Nós orientamos as forças de segurança do Iraque, a polícia e o exército a ficarem em alerta máximo e tomarem medidas para evitar o sucesso destes planos criminosos", disse al-Maliki em comunicado oficial.
Horas após a divulgação do comunicado, um grupo ligado à Al-Qaeda, conhecido como Estado Islâmico do Iraque, assumiu a responsabilidade por mais de 20 atentados e tiroteios que causaram 56 mortes ao longo da última semana em todo o país.
Nos últimos meses, a violência aumentou no Iraque, coincidindo com a retirada das tropas de combate dos EUA, cuja missão será oficialmente finalizada na próxima terça-feira.
Em seu programa semanal de rádio, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou hoje sua promessa de campanha de encerrar a guerra no Iraque e direcionar esforços para o Afeganistão, hoje tido como principal fonte de ameaças à América. "O fato é este: a guerra está acabando", disse Obama. "Como qualquer nação soberana e independente, o Iraque está livre para traçar seu próprio rumo", acrescentou. As informações são da Associated Press.
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