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Reconciliação nacional

Iraque liberta mais de 150 presos

Mais de 150 prisioneiros iraquianos foram soltos no domingo sob o plano de reconciliação nacional, anunciado pelo primeiro-ministro, Nuri al Maliki, na semana passada, e que pretende libertar 2.500 presos, disseram pessoas próximas ao assunto. Muitos disseram ser inocentes e alegaram terem sido presos aleatoriamente.

- Fui a um funeral e terminei preso aqui - disse Awad Jassim Mohammed, um homem de 60 anos, que disse ter sido preso no dia 30 de junho de 2004 sob suspeita de atacar as forças americanas.

O segundo grupo de presos a ser libertado em menos de uma semana saiu da prisão de Abu Ghraib, nos arredores de Bagdá, debaixo de um sol forte. Abu Ghraib é o local do escândalo de abusos de prisioneiros pelos soldados norte-americanos em 2004.

Alguns libertados carregavam cópias do Corão e tapetes para rezar debaixo do braço. Eles foram saudados pelo vice-presidente árabe sunita Tareq al-Hashemi.

Cerca de 500 presos foram soltos na quarta-feira sob o plano do governo de liderança xiita para conseguir o apoio da comunidade sunita para neutralizar os insurgentes.

Abdul Kareem Yassin Amash disse ter sido preso há um ano enquanto dormia em sua casa na cidade de Mosul.

- Estou sendo solto e ainda não sei (as acusações). Não estou pensando em mim agora, mas nos milhares que ainda estão presos. Há pessoas com família, crianças, e eles estão presos há uns três anos, e esquecidos - disse Amash.

Quando o primeiro-ministro Maliki anunciou o plano de libertação, ele disse que só incluiria pessoas contra as quais não houvesse evidências, que não fossem partidários de Saddam Hussein ou que não tivesse sangue iraquiano nas mãos.

Um relatório de direitos humanos da ONU no mês passado revelou haver 28.700 presos no Iraque, incluindo 5.000 detidos pelo ministério do Interior.

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