Classificando os insurgentes armados como "ratos espalhando doença entre a população", o governo do Iraque fez um apelo aos eleitores neste domingo pela aprovação da nova Constituição, em referendo. O governo pediu que as pessoas não se abalem frente à campanha dos extremistas para sabotar a votação.
A violência aumentou às vésperas do referendo de 15 de outubro. A Constituição tem o apoio da maioria dos líderes xiitas e curdos, mas sofre oposição ferrenha da maior parte da comunidade árabe sunita, de onde vêm insurgentes armados.
A última vítima da campanha insurgente foi um fuzileiro americano, morto, no seu veículo de combate, por uma bomba na estrada, na cidade de Ramadi, no oeste, segundo os militares dos Estados Unidos. Mais de 1.950 soldados americanos já morreram no Iraque, desde a invasão do país árabe, em 2003.
Insurgentes sunitas têm detonado bombas em estradas, lançado ataques suicidas, seqüestrado pessoas e prometido intensificar as suas ações, antes do voto constitucional, que, segundo a expectativa de muitos, vai selar o declínio da influência dos sunitas, que detiveram o poder no Iraque sob Saddam Hussein.
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