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Disputa

Iraque expulsa embaixador sueco após autorização para ato em que o Alcorão seria queimado

Refugiado iraquiano chutou o Alcorão em frente à embaixada do país árabe em Estocolmo, mas não o queimou: ato no mês passado gerou rusga entre Iraque e Suécia (Foto: EFE/EPA/Oscar Olsson)

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O governo do Iraque ordenou nesta quinta-feira (20) a expulsão do embaixador da Suécia em Bagdá, em meio a hostilidades em razão de manifestações envolvendo o Alcorão, o livro sagrado do islamismo.

Segundo a agência France-Presse, a expulsão foi uma resposta a um anúncio de que um refugiado iraquiano, Salwan Momika, foi autorizado a realizar uma manifestação na qual queimaria uma cópia do Alcorão em frente à embaixada do Iraque em Estocolmo.

Ele já havia queimado páginas do livro em frente a uma mesquita na capital sueca em junho, o que criou a rusga entre os dois países.

Posteriormente, o governo sueco também autorizou uma manifestação em que a Bíblia e a Torá seriam queimadas em frente à embaixada de Israel, alegando que o ato estaria protegido pelos trechos da Constituição que amparam a liberdade de expressão, reunião e manifestação. Entretanto, o manifestante desistiu de realizar o protesto.

Nesta quinta-feira, de acordo com as agências internacionais, Momika pisou e chutou o Alcorão em Estocolmo, mas não queimou o livro.

Antes do ato, o governo do Iraque solicitou a saída do embaixador sueco em Bagdá e anunciou que o encarregado de negócios iraquiano em Estocolmo foi chamado de volta ao país árabe.

As autoridades iraquianas também suspenderam a licença de operação da empresa sueca de telecomunicações Ericsson no país.

Na madrugada desta quinta-feira, em razão da autorização para atos na Suécia com destruição do Alcorão, partidários do líder religioso Moqtada al-Sadr invadiram e incendiaram a embaixada da Suécia em Bagdá. Em resposta, o governo sueco convocou o vice-embaixador iraquiano em Estocolmo para esclarecimentos.

“O que aconteceu é totalmente inaceitável e o governo condena esses ataques nos termos mais fortes possíveis”, disse o ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billström.

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