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Bagdá – O Ministério da Saúde iraquiano divulgou ontem que houve cerca de 1,5 mil mortes violentas na região de Bagdá no último mês, uma média de 50 por dia. Os números refletem o contínuo aumento da violência sectária.

Segundo o governo, dois terços das mortes desde janeiro foram violentas. Em 2005, a proporção era de um terço. O necrotério de Bagdá recebeu 1.815 corpos no último mês, 85% vítimas de violência. Em junho, foram registrados 1.595.

Ontem, 33 pessoas morreram e 94 ficaram feridas em um atentado suicida em um mercado da cidade sagrada xiita de Najaf, perto do mausoléu do imã Ali, 160 km ao sul de Bagdá. "Um homem que levava um cinturão de explosivos detonou a carga na entrada de um mercado da zona antiga de Najaf, a 150 metros do mausoléu do imã Ali e dos escritórios do grande aiatolá Ali Sistani", informou a polícia.

Logo após o atentado, as forças oficiais iraquianas isolaram a cidade e proibiram o tráfego de automóveis. As lojas também foram fechadas.

Um porta-voz do Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque (CSRII) condenou o ataque. "(Nós) xiitas, nos transformamos em alvos dos takfiri (extremistas religiosos sunitas) e dos simpatizantes de Saddam Hussein", declarou Aziz Zein al-Ali. "Pedimos a todos o fim dos atos criminosos dirigidos contra civis no Iraque", acrescentou.

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