Insurgência
No Paquistão, guerra ao Taleban faz 46 vítimas
Combates de ontem no Paquistão causaram a morte de pelo menos 9 soldados e 37 insurgentes durante operações de uma ofensiva contra os talebans no noroeste do Paquistão, anunciaram fontes do Exército paquistanês. Os embates ocorreram nos arredores de Daburi, no distrito de Orakzai.
Os combates envolveram uma emboscada armada pelos insurgentes, que surpreenderam tropas do Exército do Paquistão.
As ofensivas na região da fronteira com o Afeganistão já duram dois meses e o Exército tem fortalecido o envio de tropas para combater militantes supostamente ligados à rede terrorista Al-Qaeda baseados no local. Os balanços de confrontos são impossíveis de verificar com fontes independentes, já que a imprensa têm o acesso vetado às zonas de conflito.
Folhapress, em São Paulo
Pelo menos 99 pessoas morreram em vários ataques realizados ontem no Iraque, segundo a polícia local. No mais violento dos incidentes, dois carros-bomba explodiram na cidade de Hillah, ao sul de Bagdá. Esse atentado foi seguido pela explosão de um homem-bomba, o que matou pelo menos 45 pessoas e deixou ao menos 140 feridos. Foi o dia mais violento do ano no país.Um porta-voz da polícia provincial de Babil, major Muthana Khalid, confirmou que 45 pessoas morreram nos ataques ocorridos em Hillah, 95 quilômetros ao sul de Bagdá. A cidade é capital da província de Babil. Houve primeiro a explosão dos carros-bomba, e pouco depois um homem se detonou perto das pessoas que tentavam ajudar as vítimas.Um atentado na cidade de Basra, no sul do país, matou pelo menos 15 pessoas em um mercado, segundo policiais e funcionários do setor de saúde.
Em outro ataque, na pequena cidade de Suwayrah, oito pessoas morreram e 71 ficaram feridas, segundo um policial e um funcionário de um hospital da cidade próxima de Kut. Suwayrah fica 40 quilômetros ao sul de Bagdá.
Braço da Al-Qaeda
O governo iraquiano culpou a Al-Qaeda no Iraque pela violência em Bagdá, afirmando que o grupo tenta explorar a instabilidade política nacional. Mais de duas semana s após as eleições gerais, não se sabe quem vai controlar o país. Além disso, nos próximos quatro meses, os Estados Unidos pretendem retirar a metade de seus 92 mil soldados no Iraque.
"A Al-Qaeda tenta explorar os vazios criados pelos problemas políticos", disse o major general Qassim al-Moussawi, porta-voz do centro operacional de segurança de Bagdá. "Os grupos terroristas que operam no Iraque têm agendas bem conhecidas. Alguns desses grupos têm apoio regional e internacional, com o objetivo de influenciar o processo político e democrático dentro do Iraque", afirmou.
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