O governo iraquiano planeja vender um iate luxuoso que foi um dos muitos tesouros do ex-ditador Saddam Hussein e está ancorado na turística cidade de Nice, no sul da França.
O suntuoso Ocean Breeze deve ser vendido dentro de algumas semanas, disse o porta-voz do governo iraquiano Ali al-Dabbagh. A embarcação de 270 pés, de valor estimado em 30 milhões de dólares, tem banheiros com torneiras de ouro, pista de pouso de helicóptero e uma saída secreta para passageiros, de acordo com uma reportagem do jornal britânico Sunday Times.
O gabinete de governo iraquiano decidiu delegar a venda do iate aos ministérios das Finanças e das Relações Exteriores, disse o governo. Dabbagh afirmou que uma disputa sobre a propriedade do iate foi encerrada em uma corte francesa.
"A decisão foi favorável ao Iraque," disse ele. Saddam governou o Iraque por décadas, mas seu regime teve um final abrupto depois da invasão do Iraque em 2003, liderada pelos Estados Unidos, e ele foi enforcado em 2006 por crimes contra a humanidade. Saddam era conhecido por ser um esbanjador. Seus muitos palácios eram repletos de mármore, mobília folhada a ouro e suntuosos jardins, mesmo quando os iraquianos comuns sofriam por causa das severas sanções econômicas internacionais.
Pouco depois da invasão dos EUA em 2003, autoridades dos EUA estimaram que Saddam e sua família podem ter abocanhado até 40 bilhões de dólares de recursos desviados.
Mísseis e bombas dos EUA destruíram um outro iate luxuoso de Saddam, o Al Mansur, no sul do Iraque em 2003.
Ao ser construído em 1981, o Ocean Breeze era considerado um iate grande, mas hoje é insignificante se comparado com os megaiates encomendados por uma nova onda de super-ricos, incluindo uma embarcação de 115 metros, no valor de 300 milhões de dólares do bilionário Roman Abramovitch, a qual possui duas pistas para helicópteros.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump