Destroços de carro-bomba em Najaf, sul de Bagdá, onde 3 pessoas morreram e 19 ficaram feridas| Foto: Ali Abu Shish/Reuters

Bagdá - O Iraque viveu ontem o dia mais violento do ano em uma série de atentados em vários pontos do país que deixou ao menos 63 vítimas e mais de 250 feridos. O nú­­mero de mortos pode, no entanto, aumentar. Jornais internacionais como o Guardian e o El País calculam o número de mortos em mais de 70. A CNN e a Al Jazeera falam em 75 mortos.

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O ataque mais grave foi na ci­­dade de Kut, a cerca de cem quilômetros ao sudeste da capital, Bag­­dá, onde uma bomba e um carro-bomba foram detonados, matando ao menos 34 pessoas.

Em um outro atentado, realizado por homens-bomba, ao me­­nos três policiais morreram e ou­­tros dez ficaram feridos. Os terroristas, que vestiam coletes de bom­­ba, atacaram o departamento de luta antiterrorista no centro da ci­­dade de Tikrit, capital da província de Salahedin, ao norte de Bagdá.

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Os dois terroristas tinham identidades falsas de membros do serviço secreto iraquiano. Armados com pistolas com silenciadores, eles abriram fogo contra os dois guardas que vigiavam o edifício – o que desencadeou confrontos com a polícia.

Na província de Diyala, ao nordeste de Bagdá, ao menos 13 pessoas, entre elas quatro soldados, morreram e outras 33 ficaram fe­­ridas em uma série de ataques em vários pontos.

O ataque mais violento em Diyala foi um carro-bomba detonado na região de Be­­ni Saad, ma­­tando oito e deixando outros 21 feridos.

A violência veio menos de duas semanas depois que funcionários iraquianos afirmaram que iriam discutir com os Estados Unidos se alguns norte-americanos continuarão no país depois do dia 31 de dezembro – data-limite para a retirada.

Os EUA ofereceram manter, no próximo ano, cerca de 10 mil dos 46 mil soldados que estão atualmente no país se o governo do Iraque concordar.

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