Bagdá - O Iraque viveu ontem o dia mais violento do ano em uma série de atentados em vários pontos do país que deixou ao menos 63 vítimas e mais de 250 feridos. O número de mortos pode, no entanto, aumentar. Jornais internacionais como o Guardian e o El País calculam o número de mortos em mais de 70. A CNN e a Al Jazeera falam em 75 mortos.
O ataque mais grave foi na cidade de Kut, a cerca de cem quilômetros ao sudeste da capital, Bagdá, onde uma bomba e um carro-bomba foram detonados, matando ao menos 34 pessoas.
Em um outro atentado, realizado por homens-bomba, ao menos três policiais morreram e outros dez ficaram feridos. Os terroristas, que vestiam coletes de bomba, atacaram o departamento de luta antiterrorista no centro da cidade de Tikrit, capital da província de Salahedin, ao norte de Bagdá.
Os dois terroristas tinham identidades falsas de membros do serviço secreto iraquiano. Armados com pistolas com silenciadores, eles abriram fogo contra os dois guardas que vigiavam o edifício o que desencadeou confrontos com a polícia.
Na província de Diyala, ao nordeste de Bagdá, ao menos 13 pessoas, entre elas quatro soldados, morreram e outras 33 ficaram feridas em uma série de ataques em vários pontos.
O ataque mais violento em Diyala foi um carro-bomba detonado na região de Beni Saad, matando oito e deixando outros 21 feridos.
A violência veio menos de duas semanas depois que funcionários iraquianos afirmaram que iriam discutir com os Estados Unidos se alguns norte-americanos continuarão no país depois do dia 31 de dezembro data-limite para a retirada.
Os EUA ofereceram manter, no próximo ano, cerca de 10 mil dos 46 mil soldados que estão atualmente no país se o governo do Iraque concordar.
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