Washington (EFE) As Forças de Segurança iraquianas devem assumir o controle de 75% do território iraquiano no segundo semestre, disse ontem o tenente-general Peter Chiarelli, comandante das forças multinacionais no Iraque. "Todos os indicadores sugerem que isso acontecerá, mas não quero ser tão preciso e me colocar num beco sem saída", disse o general norte-americano.
Chiarelli, que não quis dar mais detalhes sobre o assunto, calculou que atualmente as forças iraquianas controlem "pouco menos de 50%" do território. O general acredita que o Iraque está "muito longe" de uma guerra civil, mas admitiu que as possibilidades são "maiores que há três anos", devido ao atentado cometido contra o santuário xiita de Samarra, em 22 de fevereiro.
A Operação Enxame, a maior campanha aérea contra a insurgência desde a invasão do Iraque, iniciada na quinta-feira, permitiu a localização de seis arsenais com armas brancas, bombas e artefatos explosivos, além de fardas militares. Por enquanto, 40 pessoas foram detidas na operação, segundo o Pentágono.
Os xiitas continuam magoados com o ataque ao santuário. Por outro lado, os sunitas mostram-se descontentes com a possibilidade de os Estados Unidos discutirem com o Irã formas de combate à violência sectária no Iraque. Eles criticam a interferência externa, bem como o domínio xiita.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast