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Pós-guerra

Iraquianos divididos a um dia do referendo sobre Constituição

BAGDÁ - Muitos iraquianos sabem bem pouco sobre a Constituição que eles deverão aprovar ou rejeitar no sábado, mas a questão provoca emoções que variam da fúria à indiferença.

Se vão marcar "Sim" ou "Não", ou simplesmente ficar em casa, uma coisa está clara: a Carta que os EUA e autoridades iraquianas esperam que possa unir a nação contra a insurgência sunita não deteve as duras divisões sectárias e étnicas no país árabe.

Yasser al-Dulaimi reflete a opinião de muitos iraquianos para os quais a Constituição é uma imposição americana.

- Essa é uma Constituição dos cruzados e aqueles que a escreveram são pessoas que trabalham para as forças de ocupação e pelo seu próprio benefício, não pelo país - disse o engenheiro em uma usina de energia na cidade sunita de Ramadi, no Oeste do Iraque.

Do outro lado, na cidade petrolífera de Kirkuk, no Norte do país, disputada por curdos, árabes e turcos, Zaman Khorshid interpreta o referendo como uma chance de os curdos avançarem depois de décadas de repressão sob a batuta de Saddam Hussein, que é sunita.

- Todos os curdos vão votar em favor desta Constituição porque ela promove nossa luta e nós a escrevemos com o restante dos iraquianos(...) Ela é a maior realização do movimento curdo - disse Khorshid.

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