Sob intensa pressão americana, líderes iraquianos acertaram no domingo finalizar o texto da Constituição do país em meados de agosto, aumentando a possibilidade de que eles deixem sem solução alguns dos mais fortes debates sobre o futuro do Iraque.
Os 71 iraquianos encarregados de escrever a Constituição derrubaram uma proposta para estender o limite de 15 de agosto por seis meses, uma ampliação que alguns iraquianos consideram necessária para ajudar a dissipar as grandes diferenças que ainda dividem xiitas, sunitas e curdos no Iraque.
Entre as questões mais problemáticas estão os direitos das mulheres, o papel do Islã e o espaço e o alcance da administração curda no Norte do país.
A firmeza na data de 15 de agosto como limite é defendida pelos americanos, mas com isso corre-se o risco de que algumas das mais acirradas questões que o Iraque enfrenta sejam deixadas para depois.
"A decisão foi tomada, e não haverá ampliação", disse Saleh Mutlak, sunita que é membro da comissão de texto. "Francamente, se tivéssemos mais seis semanas não faria muita diferença. O que é preciso é uma melhor atitude de todos os líderes para chegar chegar a um acordo juntos", acrescentou.
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