O Facebook deverá explicar melhor aos usuários como utiliza seus dados pessoais e oferecer a eles maior controle, concluiu nesta quarta-feira (21) a Comissão de Proteção de Dados (DPC) da Irlanda, centro de operações europeu da rede social mundial.

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Devem ser fornecidas "explicações mais simples de sua política sobre privacidade", tornando-as mais acessíveis, recomendou a DPC ao final de uma auditoria de três meses.

A autoridade irlandesa quer que os administradores da rede social permitam aos usuários "tomarem suas próprias decisões, a partir da informação disponível".

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O relatório também preconiza que o Facebook deva fornecer, num prazo de 40 dias, todos os dados que disponha sobre um usuário quando for solicitado.

Toda a informação sobre os conteúdos suprimidos ou retirados dos perfis, como os pedidos de amizade, as fotos, os 'tags' ou mensagens "deverá ser melhorado", precisou o organismo irlandês.

As recomendações deverão entrar em vigor até o mês de julho, quando serão examinados os progressos, embora ainda não esteja claro o que vai acontecer, se a empresa americana não as seguir.

A DPC abriu a investigação para examinar a conformidade do Facebook com a lei irlandesa, depois de receber uma denúncia do austríaco Max Schrems que fundou o grupo de pressão "Europa-versus-Facebook".

Schrems, estudante de direito de 24 anos, dirigiu apelo à comissão, depois de conseguir que o Facebook fornecesse a ele uma compilação de seu arquivo pessoal de 1.222 páginas no qual estão relacionadas todas suas atividades na rede social, entre elas uma informação que acreditava ter apagado.

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O Facebook possui 800 milhões de usuários no mundo.

O relatório do DPC está disponível no site http://dataprotection.ie/docs/Home/4.htm e a resposta do Facebook no endereço https://www.facebook.com/facebookpublicpolicyeurope