Uma irmã de Fidel Castro, que rompeu com o líder cubano, quer notícias sobre seu estado de saúde, não só por questões pessoais, mas por causa dos 11 milhões de cubanos.
Juanita Castro, que fugiu de seu país para Miami há mais de 40 anos e se opõe ao regime comunista de seus irmãos, soube nesta semana que Fidel não está na UTI. Desde então, nada.
- Não houve qualquer fonte. Nem minha irmã, com quem tenho uma relação próxima, apesar da distância e da situação política - afirmou Juanita entre as prateleiras da sua farmácia, a Mini Price, em Miami. - Imagino que vão divulgar um boletim nos próximos dias. O povo cubano, acima de tudo, precisa saber o que está acontecendo com seus líderes. Eles estão gritando por notícias, não? - acrescentou.
Juanita, de 73 anos, deixou a ilha em 1964 e tenta viver discretamente em Miami, onde dezenas de milhares de outros exilados se fixaram desde a revolução de 1959. Ela diz que não conversa com o irmão desde que emigrou, e já chegou a manifestar suas opiniões políticas. Mas raramente é uma protagonista entre os exilados.
Nesta semana, porém, a comunidade cubana de Miami explodiu em celebrações ao saber que Fidel, vítima de uma hemorragia intestinal, transferiu o poder a seu irmão mais novo, Raúl.
Desde então Juanita falou várias vezes aos jornalistas sobre a saúde de Fidel e sobre a festa dos cubano-americanos.
- Eles estão celebrando o que acham que têm que celebrar. Eu respeito, porque vivemos numa democracia, onde cada um pode dizer e pensar o que quiser e onde não há limitação de nenhum tipo - afirmou.
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