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Metairie, na área metropolitana de Nova Orleans, já sofre com o efeito dos ventos do furacão Isaac | Reuters/Sean Gardner
Metairie, na área metropolitana de Nova Orleans, já sofre com o efeito dos ventos do furacão Isaac| Foto: Reuters/Sean Gardner
  • No lago Pontchartrain, em Nova Orleans, os fortes ventos já eram sentidos pela população
  • Bar em Nova Orleans anuncia promoção enquanto cidade espera pelo furacão Isaac, sete anos após a tragédia provocada pelo Katrina na região
  • Bob Holloway, morador da região de Nova Orleans, fotografa área inundada por tempestade, antes da chegada do furacão Isaac
  • Joshua Keegan (à esquerda) e Ruffin Henry brincam com o mascote Scout em área inundada na região de New Orleans
  • Homem observa tempestade se aproximando de Nova Orleans, nos EUA
  • Imagem de satélite mostra a área do furacão Isaac no sul dos EUA
  • Homem se protege da chuva na região de Nova Orleans
  • Trabalhadores sinalizam que terminal de ônibus e trem está fechado em Nova Orleans
  • Moradores de Nova Orleans se preparam para a chegada da tempestade colocando tapumes em portas e janelas
  • Imagem de satélite mostra o furacão Isaac próximo da costa dos Estados Unidos
  • Ventos fortes e mar agitado no sul da Flórida
  • Em Biloxi, no Mississipi, ondas gigantes anunciam a chegada do Isaac
  • Árvore caída em estrada do Mississipi: efeitos do furacão Isaac
  • Árvore cai sobre fiação elétrica no estado do Mississipi: primeiros estragos do Isaac
  • Homem caminha sob chuva e vento forte por ruas de Nova Orleans: cidade aguarda a chegada do furacão Isaac

O furacão Isaac castigou o sul de Louisiana com ventos fortes e chuvas pesadas, nesta quarta-feira (29), e se encaminhava para chegar no final da manhã a Nova Orleans, no dia em que, há sete anos, o furacão Katrina devastou a cidade.

O Isaac é o primeiro furacão a atingir terra firme nos Estados Unidos nesta temporada. Embora não seja tão forte quanto o Katrina - que era um furacão de categoria 3 quando atingiu Nova Orleans em 29 de agosto de 2005 - o Isaac, de categoria 1, ainda é um poderoso lembrete da vulnerabilidade da cidade.

O furacão vai ser o primeiro teste para as novas proteções contra enchentes de Nova Orleans, que custaram bilhões de dólares e foram construídas após o colapso dos diques que inundou grande parte das áreas baixas da cidade durante o Katrina.

O Centro Nacional de Furacões dos EUA advertiu na noite de terça-feira que os ventos de 130 km/h do Isaac estavam produzindo um aumento perigoso do nível das águas e que eram esperadas inundações devido às fortes chuvas.

O Isaac também vai testar a preparação das autoridades da cidade e de toda uma região, onde cerca de 1.800 pessoas morreram no furacão de 2005, no desastre natural mais grave da história dos EUA.

Autoridades desde o prefeito de Nova Orleans até o governador de Louisiana, Bobby Jindal, e o presidente dos EUA, Barack Obama, esforçaram-se para se adiantar ao impacto do furacão, conscientes dos problemas enfrentados com o Katrina.

O prefeito Mitch Landrieu garantiu aos moradores que, desta vez, "a cidade está segura", e disse que os serviços de emergência estão prontos para missões de busca e resgate.

"Nós estamos no coração desta luta", afirmou Landrieu durante entrevista coletiva.

Obama exortou os moradores a tomarem precauções e se abrigarem, dizendo que agora "não era a hora de tentar a sorte." Ele emitiu declarações de emergência para Louisiana e Mississippi no início desta semana.

Produção de petróleo paralisada

Embora só tenha alcançado a força de furacão na terça-feira, o Isaac matou pelo menos 23 pessoas e causou inundações e danos significativos no Haiti e na República Dominicana antes de contornar a ponta sul da Flórida, no domingo, e atravessar as águas quentes do Golfo do México.

O furacão poupou Tampa, na Flórida, onde a Convenção Nacional Republicana está sendo realizada, mas forçou os líderes do partido a abandonarem a maior parte do programa de segunda-feira, e a suavizarem o que alguns poderiam encarar como celebração em excesso sobre a nomeação presidencial de Mitt Romney no momento em que residentes da costa do Golfo enfrentam perigo.

As empresas de energia ao longo do centro de refino de petróleo na costa do Golfo prepararam-se para o impacto da tempestade, fechando algumas instalações e utilizando outras em menor escala antes de Isaac atingir o continente.

A produção de petróleo dos EUA no Golfo do México foi praticamente totalmente paralisada em consequência do furacão.

Veja fotos da chegada do furacão Isaac

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