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Islandeses participaram de uma manifestação neste sábado na capital, Reykjavik, para pedir a renúncia do primeiro-ministro e do chefe do banco central por seu fracasso em evitar a crise financeira que paralisou a economia do país.

Os manifestantes, estimados em 2 mil pessoas, segundo os organizadores do protesto, também exigiram que o governo tome medidas para integrar logo a Islândia à União Européia.

As pessoas se reuniram diante do Parlamento e depois saíram em passeata em direção a um edifício governamental no centro de Reykjavik, onde entoaram slogans pedindo a renúncia do primeiro-ministro Geir Haarde e do chefe do banco central, David Oddsson.

Os manifestantes também pediram a antecipação das eleições para acelerar o processo de integração á UE.

O sistema financeiro da Islândia quase entrou em colapso desde que neste mês o governo foi forçado a assumir o controle de três de seus maiores bancos.

O governo de coalizão, cujo mandato termina em 2011, está dividido na questão da integração à UE. O Partido da Independência, de Haarde, se opõe à adesão enquanto seu sócio minoritário na coalizão, a Aliança Social Democrática, é a favor.

O organizador do protesto Kolfinnur Baldvinsdottir disse à Reuters: "Nós precisamos de eleições.. essa é a questão que temos de votar."

Na sexta-feira o governo afirmou ter concordado com os termos de um pacote de ajuda de 2 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI). O acordo ainda precisa ser aprovado pelo conselho do FMI. Haarde disse na sexta-feira que espera que essa avaliação demore cerca de dez dias.

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