As urnas das eleições legislativas em Israel foram abertas às 7h locais (3h de Brasília) desta terça-feira na maior parte dos centros de votação, de onde sairão os representantes da 19ª Knesset, o Parlamento israelense.

CARREGANDO :)

Mais de cinco milhões e meio de israelenses foram convocados para depositarem seus votos no pleito geral, que ocorre em uma jornada considerada festiva no país.

As últimas enquetes apontam como favorita a formação encabeçada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Likud-Beiteinu, que conquistaria entre 32 e 35 cadeiras das 120 da Knesset.

Publicidade

As urnas permanecerão abertas nos 10.235 centros de votação até as 22h locais (18h de Brasília), principalmente nas grandes cidades, já que nas localidades com menos de 350 eleitores o horário será reduzido.

A Lei Fundamental israelense estabelece que o pleito legislativo é geral, direto, igualitário, secreto e territorial, sendo todo o país uma única circunscrição eleitoral.

Todo cidadão tem direito a voto a partir dos 18 anos, e um deputado pode ser eleito a partir dos 21.

Dos 5.659.560 israelenses convocados, cerca de 800 mil são árabes (palestinos que ficaram em Israel após a criação do Estado, em 1948).

Trinta e quatro partidos concorrem ao pleito, mas só obterão representação na Knesset os que obtiverem pelo menos 2% dos votos válidos emitidos.

Publicidade

A votação começou na noite do sábado, com a abertura das urnas no Ministério da Defesa, em Tel Aviv, para os militares, que seguiram votando nos dias posteriores em outras instalações.

Também foram instaladas 94 urnas em hospitais, 57 em prisões e centros de detenção e outras 94 em legações diplomáticas espalhadas pelo mundo.

Após a apuração, o presidente do Estado, Shimon Peres, deverá manter consultas com os diferentes partidos e alocar a formação do Governo ao candidato em melhor posição para consolidar uma maioria de 61 deputados, missão que contará com prazo de 28 dias e possibilidade de ampliação de duas semanas.

A divulgação do resultado oficial das eleições será feita em 30 de janeiro, e o partido que conseguir formar uma coalizão poderá apresentar à Câmara o seu candidato ao cargo de primeiro-ministro em 14 de fevereiro.